Elvis Presley:
Sou mesmo um seguidor fanático do joãopaulismo.
Muitas vezes, sou a própria doença,
E, em mim, encontro a cura.
Sou meu causador de desavenças, e promotor da minha loucura.
Sou tudo o que em mim é profano,
Mas consigo ser a minha salvação.
Tenho possibilidade de arder em meu próprio inferno,
Embora eu seja também o céu.
Me viram na rua, e eu era um mentecapto de botas.
Me viram na lua, e eu era um gênio alvoroçado.
Em mim, há revoluções por minuto,
Mas eu sou mesmo, é um ser atemporal.
Minha bíblia é minha vida.
O meu câncer são os outros.
E minha cura são os outros.
Mas tudo isto está em mim.
Sou meu Deus, e meu diabo.
O punhal que mata, e a mão que trata bem.
O carinho e o horror.
Crio meus motivos de crise,
E salvo-me com amor.
Minha mente é o altar dos meus santos
Que enfrentam de forma voraz os meus medos,
Vizinhos daqueles.
Eu assombro as assombrações que me acompanham,
E elas se assustam comigo.
Eu espanto fantasmas, e atraio gente.
Chamo a chuva e ela vem.
Eu fico invisível, igual ao Paulo Coelho.
Eu faço chover, faço sol.
Faço bola de neve em país tropical,
E maremoto em país sem que nunca foi insular.
Me sinto um Estado soberano, independente.
Mas eu preciso de todo mundo pra viver.
Preciso sempre ser um "eu e você".
Mas, na verdade, "eu e você", se resume ao "eu".
Não existe pra mim oceano,
Existe a imensidão que minha mente ainda não ocupou.
A insanidade é uma ciência exata que eu
Não me preocupei em explicar até agora.
Continuo sendo minha música particular.
E também sou meu filme de ficção,
Minha arte e meu fracasso.
Mas sou o principal troféu da minha vitória constante.
Sou o último a chegar, mas sempre sou o vencedor.
Perdi muitas vezes, por isso, sou o vencedor.
Quando estou ganhando demais, é porque
Corro o risco de perder.
Vivo sendo o contrário,
Porque ando junto com tudo
Quanto é simétrico.
E isso me dá tédio.
Sou o cordeiro na pele de lobo.
O esperto que sabe que é bobo.
Um metro e setenta pra mim,
Poucos centímetros para poucos.
Continuo sendo o bordão mais antigo,
Daqueles todos, criados por mim mesmo!
Estou sozinho na multidão.
Sou o irriquieto proveniente da bagunça da minha mente
Tenho que repetir que sou a topeira mais genial.
A anta que pensa.
O enigma de tudo que já foi desvendado.
O relógio da hora certa, que chega sempre atrasado.
Não me entendo, mas estou bem.
Ninguém se entende.
Sou apenas "eu".
E todos vocês são apenas um "eu" também.
No mundo, só existe "eu".
Aliás, o mundo é cheio de "eu".
Você mesmo, é só "eu".
Os outros são a ilusão da mente.
Porque só "eu" é real.
O resto é invenção
Dos programas de televisão.
Concretizei minhas ilusões,
E agora não há mais volta.
Enganei a verdade,
E vivo uma mentira tão bem contada,
Que nem eu sei mais onde isso tudo começou.
Meus ouvidos são Frank Sinatra,
E meus olhos são o Pablo Picasso dividido por dois:
um é o Pablo, o outro Picasso.
Minha boca é o gourmet do restaurante francês.
E meu traseiro, é o carro mais politicamente correto, com poltronas de couro sintético.
Meus dedos procuram casas para morar, espalhe a notícia!
Não importa se eles vão morar em dó maior, ou lá menor,
Mas eles vivem se mudando, causando barulho
Pelo mundo em que vivem.
A realidade, em tese, é uma só.
Mas há várias micro-realidades nas cabeças
De azeitona que habitam o mundo.
Eu sou uma cabeça de azeitona.
Mas a realidade é bem maior que eu.
Vai ver, ela joga basquete,
E, por isso,
Cresceu bastante ao fazer seus arremessos.
Eu sou gente, mas sou de brinquedo.
Eu ando, falo e penso,
Mas sou programado.
Tenho botão de liga-e-desliga,
Pra quando eu tiver cansado, poder recarregar as baterias.
Vou me desligar.
(Até a próxima)! Adeus a mim mesmo! Tchau!
Sou mesmo um seguidor fanático do joãopaulismo.
Muitas vezes, sou a própria doença,
E, em mim, encontro a cura.
Sou meu causador de desavenças, e promotor da minha loucura.
Sou tudo o que em mim é profano,
Mas consigo ser a minha salvação.
Tenho possibilidade de arder em meu próprio inferno,
Embora eu seja também o céu.
Me viram na rua, e eu era um mentecapto de botas.
Me viram na lua, e eu era um gênio alvoroçado.
Em mim, há revoluções por minuto,
Mas eu sou mesmo, é um ser atemporal.
Minha bíblia é minha vida.
O meu câncer são os outros.
E minha cura são os outros.
Mas tudo isto está em mim.
Sou meu Deus, e meu diabo.
O punhal que mata, e a mão que trata bem.
O carinho e o horror.
Crio meus motivos de crise,
E salvo-me com amor.
Minha mente é o altar dos meus santos
Que enfrentam de forma voraz os meus medos,
Vizinhos daqueles.
Eu assombro as assombrações que me acompanham,
E elas se assustam comigo.
Eu espanto fantasmas, e atraio gente.
Chamo a chuva e ela vem.
Eu fico invisível, igual ao Paulo Coelho.
Eu faço chover, faço sol.
Faço bola de neve em país tropical,
E maremoto em país sem que nunca foi insular.
Me sinto um Estado soberano, independente.
Mas eu preciso de todo mundo pra viver.
Preciso sempre ser um "eu e você".
Mas, na verdade, "eu e você", se resume ao "eu".
Não existe pra mim oceano,
Existe a imensidão que minha mente ainda não ocupou.
A insanidade é uma ciência exata que eu
Não me preocupei em explicar até agora.
Continuo sendo minha música particular.
E também sou meu filme de ficção,
Minha arte e meu fracasso.
Mas sou o principal troféu da minha vitória constante.
Sou o último a chegar, mas sempre sou o vencedor.
Perdi muitas vezes, por isso, sou o vencedor.
Quando estou ganhando demais, é porque
Corro o risco de perder.
Vivo sendo o contrário,
Porque ando junto com tudo
Quanto é simétrico.
E isso me dá tédio.
Sou o cordeiro na pele de lobo.
O esperto que sabe que é bobo.
Um metro e setenta pra mim,
Poucos centímetros para poucos.
Continuo sendo o bordão mais antigo,
Daqueles todos, criados por mim mesmo!
Estou sozinho na multidão.
Sou o irriquieto proveniente da bagunça da minha mente
Tenho que repetir que sou a topeira mais genial.
A anta que pensa.
O enigma de tudo que já foi desvendado.
O relógio da hora certa, que chega sempre atrasado.
Não me entendo, mas estou bem.
Ninguém se entende.
Sou apenas "eu".
E todos vocês são apenas um "eu" também.
No mundo, só existe "eu".
Aliás, o mundo é cheio de "eu".
Você mesmo, é só "eu".
Os outros são a ilusão da mente.
Porque só "eu" é real.
O resto é invenção
Dos programas de televisão.
Concretizei minhas ilusões,
E agora não há mais volta.
Enganei a verdade,
E vivo uma mentira tão bem contada,
Que nem eu sei mais onde isso tudo começou.
Meus ouvidos são Frank Sinatra,
E meus olhos são o Pablo Picasso dividido por dois:
um é o Pablo, o outro Picasso.
Minha boca é o gourmet do restaurante francês.
E meu traseiro, é o carro mais politicamente correto, com poltronas de couro sintético.
Meus dedos procuram casas para morar, espalhe a notícia!
Não importa se eles vão morar em dó maior, ou lá menor,
Mas eles vivem se mudando, causando barulho
Pelo mundo em que vivem.
A realidade, em tese, é uma só.
Mas há várias micro-realidades nas cabeças
De azeitona que habitam o mundo.
Eu sou uma cabeça de azeitona.
Mas a realidade é bem maior que eu.
Vai ver, ela joga basquete,
E, por isso,
Cresceu bastante ao fazer seus arremessos.
Eu sou gente, mas sou de brinquedo.
Eu ando, falo e penso,
Mas sou programado.
Tenho botão de liga-e-desliga,
Pra quando eu tiver cansado, poder recarregar as baterias.
Vou me desligar.
(Até a próxima)! Adeus a mim mesmo! Tchau!